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O Sakyong lidera um histórico Garchen de oito dias em Concumen, Chile
Por Pablo Coddou
Nos dez anos desde que o Kongma Sakyong veio a América do Sul pela última vez, muita coisa aconteceu no mundo. Para mencionar algumas – ele abriu o tesouro do retiro do Selo de Escorpião, casou-se e teve três filhas, assegurando a linhagem familiar de Shambhala. Muita coisa aconteceu na América do Sul também. Depois de anos de planejamento para o retorno do Sakyong, os esforços colaborativos dos sanghas chilenos e brasileiros conseguiram o fruto dos anseios que esperavam.
No 21 de fevereiro de 2016, o Sakyong chegou a Concumen, Chile, e foi recebido com uma incrível demonstração de amor, apreço, respeito e inspiração. Durante os longos oito dias do Garchen – o primeiro deste tipo – praticantes da Meditação Shambhala, o Sadhana de Shambhala, o Ngöndro Shambhala, o Sadhana de Werma e o Selo do Escorpião todos praticaram lado a lado. A devoção e o compromisso dos sanghas da América do Sul cresceram e se aprofundaram.
O Sakyong foi capaz de fazer uma conexão de coração profunda e genuína com cada uma das 170 pessoas, muitas das quais não o tinham visto desde a última vinda, ou se encontraram com ele pela primeira vez. Imerso na opulência selvagem do belo vale, entoando os cantos Shambhala plenamente nas línguas nativas, e juntando-se com o autêntico espírito guerreiro dos dralas locais, o Sakyong concedeu plenos poderes Shambhala na América do Sul. Ele conheceu a cultura como ela é, e ao invés de apresentar a visão da sociedade iluminada como uma importação estrangeira, expressou isso de acordo com as necessidades, costumes e do espírito desta região.
Como um testamento da maravilhosa experiência que o Sakyong e as comunidades do Chile e Brasil tiveram juntas no Garchen, ele proclamou a intenção e o compromisso de retornar em dois anos.
Viva Shambhala, viva a América do Sul!